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Tag: emulação

Jogando QuakeLive no Linux!

Recentemente saiu a notícia no BR-Linux: estava disponível para jogar Quake Live com a pequena instalação de um plugin no Firefox. Entro no site do quakelive e tento instalar no meu Firefox ou no Safari do Mac OS X. O resultado foi o mesmo, a tela abaixo.

Incompatibilidade de plugin

Incompatibilidade de plugin


Estranho e abro a máquina virtual no Virtual Box. Consigo me cadastrar sem a telinha impedindo (rodando a mesma versão de Firefox, porém no Ubuntu). Começo a baixar o plugin e o instalo, como mostram as telas abaixo.
Instalando o plugin

Instalando o plugin

Plugin instalado

Plugin instalado

Prossigo com o processo de instalação, ele demora um pouquinho baixando atualizações (ok, minha banda de conexão não é muito larga), mas finalmente consigo começar o jogo. Como estou jogando na VM, com recursos escassos para vídeo e conexão lenta, o jogo ficou bastante lento, porém mesmo assim dá pra sentir que o jogo está bom e é empolgante ter essa portabilidade para GNU/Linux através do Firefox. Resta agora conseguir isso para o Mac OS. =)

Carregando jogo

Carregando jogo

Tela de boas vindas

Tela de boas vindas


Começando a jogar

Começando a jogar

Jogando em tela inteira

Jogando em tela inteira

VirtualBox – testando (2): instalando Windows e adicionais de convidado

VirtualBox

VirtualBox

Recentemente levei mais à frente o teste do VirtualBox. Decidi, para poder jogar jogos somente disponíveis para Window$, instalá-lo no VirtualBox. Mais como uma maneira de testar o desempenho dele, pois poderia ter instalado softwares como Wine, etc, e testado neles também.
Criada uma imagem de tamanho dinâmico, coloquei o CD do Windows XP e comecei a instalação normalmente. O VirtualBox fez seu papel direitinho, e funcionou exatamente como deveria funcionar em uma máquina comum.
Instalando windows

Instalando windows


Abro um espaço para deixar claro que a simulação não pode ser comparada com as outras (Debian, Ubuntu, Fedora). Como essa máquina seria pra testar jogos, configurei seus recursos para que fossem abundantes: 1512MB de RAM, 96MB de vídeo(o limite era 128), e 63GB de HD. Sem querer ser tendencioso e puxar a sardinha para o lado de um S.O. preferido – embora seja inerente à natureza humana fazê-lo -, mesmo com toda essa riqueza de recursos as distribuições Linux tiveram desempenho melhor, em minha opinião. Não houve medição nenhuma, essa afirmação é de caráter subjetivo, a partir somente de minha observação. Minha VM preferida ainda é um Debian instalado com XFCE =).
Começando os adicionais

Começando os adicionais


A instalação foi concluída com sucesso, e em seguida optei pela instalação dos Adicionais para Convidados. Fazem bastante diferença: sem instalá-los o sistema não reconhecia a placa de vídeo, não conseguia fazer Full Screen real, e antes precisava de algum esforço para o controle do mouse entre S.O. convidado e S.O. hospedeiro, o que não precisava mais. A captura era automática. Houve, entretanto, um pequeno aviso na instalação dos adicionais, se não me engano para dois dispositivos (mouse e algum outro).
Warning nos adicionais

Warning nos adicionais

Muito bem. Em seguida, comecei a instalação de um jogo no windows, o qual requeria aceleração gráfica e bom desempenho. Depois de umas tentativas de instalação (umas 2 delas com a instalação interrompida por uma falha na USB, pois eu estava instalando em um HD externo), consegui instalar, mas um erro me impedia de jogar, apesar de eu ter habilitado aceleração 3D. Infelizmente, percebi que não conseguiria jogar na máquina virtual, precisaria bi-particionar (o que pode vir em outro post).

Mas a experiência me permitiu perceber umas coisas: a tal integração dos S.O.’s hospedeiros e convidados, até a versão 2.2.2, não funciona tãããão bem. É possível acessar dispositivos? É – consegui acessar USB por ele, pelo menos, mas não tentei fazer funcionar a câmera ainda. Mas para dispositivos como placa aceleradora 3D, que precisa de um tempo minimizado de latência de processamento, o VirtualBox ainda não faz o serviço. Um ponto negativo para instalação de adicionais para distros GNU/Linux é a necessidade de atualização de componentes do sistema (se não me engano alguns módulos do kernel) e de fazer o download, para distribuições que não vem já com isso, de ferramentas de build. Para mim não foi incômodo pois já iria instalá-las, mas um usuário um pouco mais leigo pode reclamar e preferir não usar. Outra coisa, em instalações de Ubuntu e Windows com a integração, nenhuma conseguia desligar corretamente. Aparentemente a integração não funciona tão bem com o S.O. convidado, levando a toda tentativa de desligamento abortar o sistema, e não desligá-lo. Não encontrei problemas religando-os até agora, mas creio que possam haver aplicações que venham a ser prejudicadas. Todas as observações foram feitas em uma instalação do VirtualBox com o OS X como S.O. hospedeiro.

VirtualBox – testando

Atualmente, para virtualização no MacBook, tenho usado uma ferramenta que acredito ainda ser pouco comum: o VirtualBox. Desenvolvido atualmente pela Sun(empresa mãe da linguagem Java, da arquitetura SPARC, e atual dona do MySQL), o VirtualBox é uma máquina virtual com propósito de competição com atuais grandes nomes da cena de virtualização, como VMWare e XEN. É a aposta da Sun nesse mercado que atualmente já é responsável por muitas e muitas vendas de servidores(o que já os beneficiava de algum modo).

VirtualBox

VirtualBox

Usei a ferramenta (sem parar muito para leitura de manuais, FAQs e wikis relacionados) por um bom motivo: ela é totalmente gratuita, e decidi apostar após ver alguns vídeos no própria página da empresa a respeito da empreitada. Até agora a utilização tem sido amigável. Já instalei 3 VMs: uma Fedora 10, outra Ubuntu 8.10 e uma Debian Etch. Mas vamos aos pequenos problemas.

O processo de instalação não me deu muita dor de cabeça. A primeira instalação foi do Fedora 10 (Live CD, versão x86). Enfatizo o muita por terem havido alguns problemas. O primeiro passo necessário é escolher as configurações da máquina em si, antes de decidir instalar qualquer coisa nela. Selecionei uma quantidade razoável de RAM (750MB), mas me esqueci de configurar a memória de vídeo. Assim, durante todo o processo de primeira instalação(utilizando modo gráfico), a tela ficava dividida em 3 seções: da metade pra baixo, somente linhas horizontais cinzas preenchiam a tela; a parte superior, por sua vez, mostrava 2 trechos do que seria a visão normal, mas meio embaralhados. Confuso, mas com um pouco de paciência a instalação correu normal. Durante a primeira execução do sistema, a interface ficou também dividida e embaralhada. Desliguei a máquina, reajustei a memória de vídeo para 100MB, e iniciou com normalidade desta vez. Até aí, tudo ok.

Acontece que precisei reinstalar a máquina virtual. Repeti o procedimento, mesmo bug na instalação, resultado diferente na inicialização, mesmo com a memória de vídeo considerável. Tentei algumas mudanças, sem sucesso. Por fim, ajustei a memória para 64MB, e funcionou normalmente. Se alguém souber como isso aconteceu, sinta-se livre para comentar!

Continuando, a instalação do Ubuntu 8.10 não me deu tantos problemas. Com memória de vídeo de 100MB, o sistema instalou e executou com perfeição. Único problema: ambas as máquinas permaneciam com desempenho pouco desejável, apesar da alocação de recursos generosa. Descobri que o VirtualBox possui um conjunto de adições ao sistema operacional virtualizado, que otimizam seu funcionamento em relação ao hospedeiro. Tentei instalá-lo, porém faltavam algumas bibliotecas requeridas, e precisaria atualizar meu sistema (kernel, gcc, etc) para instalá-las. Ficou o dilema: ou gastava um razoável quantidade de tempo baixando atualizações intermináveis, ou sofria com desempenho abaixo do esperado. O que fazer? A solução: Nada. Misteriosamente, após uns dias, liguei a máquina virtual após uma alteração nas regras de consumo de energia no Mac, e o desempenho da VM havia melhorado. Havia sido a configuração de energia a causa do problema? Pouco provavelmente. Durante o tempo seguinte, alterei-as novamente e o desempenho se manteve.

Por último, porém o melhor de todos, instalei o Debian Etch. Com 945MB de RAM e 64MB de vídeo, acredito ser a máquina que está com o melhor desempenho. Nunca tinha tido a experiência de instalar o Debian previamente, mas seguindo a instalação gráfica do sistema, usando o CD net-install, só tive um problema: a demora para baixar os programas que escolhi instalar. Não que seja culpa de ninguém. O tipo de cd de instalação segue exatamente este propósito, onde a imagem do CD é menor, portanto leva menos tempo para baixar, e você não precisa baixar nada que não utilizará. Antes mesmo de terminar de baixar os programas, consegui terminar o download da imagem do CD1(com xfce) de instalação completa. Poderia ter feito por ele, mas o net-install funcionou tão bem quanto. Gostei também da distribuição, e é provável que eu continue a usá-la com frequencia.

VirtualBox em execução

VirtualBox em execução


Outras características interessantes do VirtualBox, algumas que já testei, outras que posso vir a testar, são:

  1. Utilização direta de partições da máquina para armazenamento de dados (ex.: uma partição real para um servidor real. A transição para um servidor real poderia ser feita com a migração física de um HD, caso a partição seja um dispositivo à parte, portanto);
  2. Opção de arquivos de tamanho dinâmico para armazenamento da máquina (já utilizei com o Debian. Cria-se um arquivo com tamanho limite, no meu caso escolhi 5GB. À medida que os dados forem inseridos/criados na imagem, ela ganha tamanho, e não possuirá o tamanho total desde o início. É uma ótima maneira de poupar espaço em partições reais);
  3. Opção de instalação de drivers para otimização, como mencionado acima, os quais permitem melhor desempenho e utilização da máquina (full-screen real, com o sistema virtualizado ocupando a tela inteira da máquina, o que não vem diretamente com o programa);
  4. API para desenvolvimento do VirtualBox, com SDK distribuído gratuitamente pela Sun.

Quaisquer novidades interessantes quanto à utilização, como os itens acima, postarei aqui.

Instalando QEMU no Windows

Pra começar, o Qemu é um emulador de um processador. Pra que serve? Emulando um processador de um PC, você pode usá-lo para executar qualquer sistema bootável, esteja ele em um cd, dvd ou um espaço no seu disco rígido.

Não, talvez não seja o melhor emulador do mundo. Sim, ainda estou futucando pra aprender melhor ele. Mas foi simples de instalar.

  1. Primeiro: vá em http://www.h7.dion.ne.jp/~qemu-win – nessa página você pode encontrar um binário pra Windows. Vem até com um linux linha de comando para testes. Funciona – só não muito bem.
  2. Baixar um arquivo qemu-xxx-windows.zip, onde xxx é o número da versão.
  3. Extraia o arquivo em alguma pasta.

Para usar, o mais adequado é ter uma iso de um live-cd disponível, e de preferência em uma pasta facilmente acessível(próxima) da do Qemu. Depois você pode rodar pelo prompt de comando(ou um .bat) um comando de execução semelhante a:

qemu.exe -L . -boot d -cdrom current.iso

e, voilá!, current.iso roda filé em um emulador(configurado por padrão pra 128MB).

Screenshot1 do DSLScreenshot2 do DSL Screenshot3 do DSL

Há algumas configurações e manipulações possíveis pro qemu. Mas isso pode ficar para outro post. o/